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GUARDA-REDES Se há selecção bem servida nesta posição é a Bélgica. Junta dois dos melhores guarda-redes do futebol europeu, Courtois (21, Atl. Madrid) e Mignolet (25, Liverpool), e ainda tem Casteels (o jovem promissor (21) do Hoffenheim), Gillet (34, Torino), Proto (30, Anderlecht) e Bailly (27, Leuven) como convocáveis.

 

DEFESA Na defesa, há um misto de experiência e juventude para as quatro referências posicionais. À direita, Gillet (28, Anderlecht) ou os adaptados Alderweireld (24, Atl. Madrid) e Ciman (28, St. Liège). No lado oposto, Vertonghen (26, Tottenham) é a opção principal, mas há alternativas entre as adaptações e os originais: Pocognoli (26, Hannover), Van Damme (30, Lokeren) ou Daems (34, Moenchengladbach). Para o meio, um quarteto de indiscutíveis: Van Buyten (35, Bayern), Vermaelen (27, Arsenal), Lombaerts (28, Zenit), Kompany (27, Man City).

 

MEIO-CAMPO Na zona central, despontaram nos últimos anos alguns novos valores que, juntamente com os consagrados, fazem um lote respeitável de seleccionáveis, em diferentes posições tácticas: Hazard (22, Chelsea), Witsel (24, Zenit), Fellaini (25, Man United), Dembélé (26, Tottenham), Chadli (24, Tottenham), Defour (25, Porto), De Bruyne (22, Chelsea), Blondel (29, Brugges), Simons (36, Brugges) Nainggolan (25, Cagliari), Mudingayi (32, Inter).

 

ATAQUE Também não são poucas as soluções no capítulo da finalização: Lukaku (20, Everton), Benteke (22, Aston Villa), Mirallas (26, Everton), Mertens (26, Nápoles) são as referências, mas à espreita estão o menino Bakkali (17, PSV), Igor de Camargo (30, St. Liège), M'Boyo (26, Genk), Vossen (24, Genk) e De Ceulaeur (29, Genk).

 

Em termos tácticos, a equipa costuma dispôr-se num 4-3-3 móvel (muitas vezes com falsos alas), pressionante, apto na posse de bola, na gestão dos ritmos de jogo e na alternância entre passe curto e passe longo, com bom controlo posicional. As diferentes características dos seus jogadores permitem várias soluções de arrumação táctica e cambiantes durante o jogo. Em suma, um dos colectivos mais interessantes da actualidade. A ver com atenção no Brasil. 

 

Parecia irrepetível a era dourada do futebol belga dos anos oitenta, o tempo de gente como Scifo, Pfaff, Gerets, Ceulemans, mas a ascensão paulatina de muitos novos talentos alimenta as legítimas aspirações belgas de voltarem a fazer furor numa grande competição de selecções. A autoritária qualificação para o Campeonato Mundial do próximo ano, sem derrotas e com apenas três golos sofridos (falta ainda o jogo caseiro de amanhã com o País de Gales), em paralelo apenas com a Alemanha e a Holanda, abre o apetite para o futuro imediato. Estaremos perante uma segunda leva de ouro? Até onde pode ir esta selecção? Há muito talento - de resto confirmado pela extensa trupe de emigrantes espalhados pelas principais ligas europeias -, há ambição e há qualidade de jogo. Vejamos as soluções ao dispôr de Marc Wilmots, por sectores. 

 

 

A nova era dos Diabos Vermelhos

Outubro 14, 2013

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