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A segunda vida de José Mourinho no Chelsea assenta, com algumas variantes, num dispositivo 4-2-3-1 moderno, com bloco organizado e linhas juntas. Frente ao Liverpool, duplo pivot, com David Luiz e Lampard, este com maior compromisso ofensivo em posse de bola. À frente deles, a chave técnica da equipa, com os criativos Hazard, Oscar e Willian a imprimir qualidade, rapidez de movimentos e trocas posicionais. O ponta-de-lança foi Eto'o; o camaronês está longe do jogador que foi, mas ainda empresta repentismo e sentido de oportunidade.

 

A Roma de Rudy Garcia assenta numa estrutura de feição mais conservadora mas, por força do dinamismo dos protagonistas, solta-se bem para o ataque, mesmo sem um 9 referencial. Um quarteto defensivo tradicional e, à frente deste, um triângulo de meio-campo que aposta na cultura táctica de De Rossi e na ciência posicional de Strootman e Pjanic. O bósnio está numa bom momento de forma e assume a primeira fase de construção da equipa. Na linha dianteira, um trio em constantes mutações posicionais, a apostar na irreverência de Ljajic, na verticalidade de Gervinho e no toque de classe de Totti.  Apesar da derrota com a Juventus, o desempenho táctico da equipa fez jus à boa época e a um equilíbrio que tem sido nota dominante.

Bloco de tácticas I

Chelsea (29/12/13, vs. Liverpool)

Roma (05/01/14, vs. Juventus)

6 de Janeiro, 2014

 

 

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