top of page

O City de Pellegrini continua a confirmar as boas indicações que aqui destaquei desde o início da temporada. A equipa está cada vez mais segura do 4-4-2 dinâmico e é, hoje, um colectivo capaz de bater-se melhor com a nata europeia. Frente ao Swansea, e sem Silva, o técnico chileno optou por colocar Dzeko ao lado de Negredo, mantendo Navas e Nasri nos corredores. O francês é um falso ala e procura movimentos interiores com frequência, destapando a cobertura defensiva do flanco. Nesse particular, a exigência sobre Kolarov e Touré (nas compensações) é maior do que aquela que se impõe à dupla Navas e Zabaleta, claramente mais consistente e com outro equilíbrio posicional. Fernandinho e Touré compensam-se mutuamente e são os artífices dos primeiros momentos de construção. Com Silva, o posicionamento de partida do meio-campo passa a 1+2, com o espanhol a servir de elo de ligação com o ataque. 

 

Mesmo com as derrotas nos jogos do período natalício com os outros  grandes, o Liverpool fez prova de que é, no momento, um colectivo mais competente, coerente e consequente. Sakho acrescentou solidez e pujança à defesa, Henderson é um polivalente de grande qualidade. Ao mesmo tempo, a equipa parece talhada para a transição ofensiva, com passe rápido em profundidade e socorrendo-se da velocidade e desequilíbrios de Sterling ou Coutinho e na incrível capacidade de Suárez de manter a defesa adversária em sentido. O uruguaio vive o melhor momento da sua carreira e, mesmo quando sozinho na dianteira, é suficiente para segurar as linhas adversárias. Com um outro ajustamento cirúrgico e sem perder os melhores, o Liverpool tem uma base para construir um onze muito forte.

Bloco de tácticas II

Man City (01/01/2014, vs. Swansea)

Liverpool (29/12/13, vs. Chelsea)

6 de Janeiro, 2014

 

 

bottom of page