Crónica, crítica de discos e filmes, futebol e observação de jogadores e portfolio de trabalho pessoal 

Nascido em Annonay, despontou para o futebol na formação do pequeno clube local, vindo a despertar o interesse dos olheiros do Olympique Lyonnais desde tenra idade. Segundo  se conta, o Lyon tinha-o debaixo de olho desde os nove anos, embora só viesse a integrar os quadros do clube em 2002, então com 11 anos. Desde esse momento, não mais parou de crescer, afirmando-se sucessivamente nas várias etapas de formação nos Les Gones, até chegar aos séniores em 2009, debutando com 18 anos. Da prematura estreia até agora, soube ser paciente e conquistou paulatinamente o seu espaço. De permeio, ajudou o seu país a vencer o campeonato da Europa de sub-19, em 2010, e a ficar em quarto lugar, no ano seguinte, no campeonato do Mundo de sub-20.  Apontado como um dos valores mais firmes do futebol gaulês, é internacional A desde Junho de 2013.

 

Com um talento inato para definir o jogo e saber interpretar cada um dos seus  momentos e tendo uma apetência muito particular para a gestão de ritmos e o passe de ruptura, é um óbvio médio de ataque. A posição em que o seu futebol atinge o zénite é ao jeito de um dez antigo, atrás do homem mais adiantado, mas perto dele, e bem envolvido no espaço de decisões. É um jogador muito criterioso na hora de entregar a bola, gostando do passe curto, da troca de bola rendilhada, mas não se retrai quando precisa de apelar ao passe mais longo ou à decisão rápida de uma jogada com passes de ruptura. Embora sendo um jogador fisionomicamente algo lento, chega bem às zonas de finalização e consegue facturar pontualmente. Ambidextro, prefere o pé direito para aplicar o bom remate de meia distância, embora possa melhorar esse aspecto, para se tornar um centrocampista ainda mais completo. Tacticamente, evoluiu muito e é hoje mais culto na gestão do espaço e nos movimentos defensivos. Nos outros, vale a classe natural que a genética lhe deu.