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Com raízes na Extremadura espanhola, mudou-se para a capital com treze anos, em 2008, para jogar futebol no segundo clube da cidade. Aí, conheceu progressão rápida nos escalões jovens e em quatro anos chegaria à equipa principal, pela mão do argentino Diego Simeone. Nessa ocasião, tinha já créditos firmados na Rojita, a selecção sub-20 de Espanha. Os excelentes desempenhos que haviam começado nos sub-19 do seu país - foi campeão europeu em 2012 - tiveram continuidade, a ponto de lhe granjearem a alcunha de novo Xavi. Ao lado de Gerard Deulofeu (Barcelona, emprestado ao Everton em 13/14) e Jesé Rodriguez (Real Madrid), compõe o trio de diamantes da geração vindoura do futebol espanhol.


A comparação com o astro Xavi Hernández nasce nas semelhanças de abordagem ao jogo. Salvas as devidas proporções, Óliver, tal como o catalão, é um médio centro puro-sangue. Gosta de ter a bola nos pés e de a fazer circular. É um daqueles centrocampistas que iluminam o jogo da sua equipa, não só pela inteligência na gestão territorial no jogo - parece omnipresente no campo, mesmo sem ter que correr muito -, mas sobretudo no critério a coordenar a circulação da bola e a gerir os ritmos. Joga sempre de cabeça levantada e alterna habilmente entre o passe curto e o passe longo, consoante o momento de jogo e a disposição posicional da equipa e do adversário. O timing na distribuição do jogo faz dele um decisor pendular em qualquer colectivo. É muito elegante, convive bem com espaços reduzidos e com a urgência na decisão (como é próprio de um médio centro moderno) e gosta de partir da segunda linha do meio campo para a zona ofensiva. Prestes a completar 19 anos, é um talento nato que começa a surgir regularmente nas escolhas dos seniores do Atlético de Madrid. 

Outubro 28, 2013 

 

UPDATE 14/08/2014: Emprestado ao FC Porto

ÓLIVER TORRES

MÉDIO, ATLÉTICO DE MADRID, 10.11.1994

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