Crónica, crítica de discos e filmes, futebol e observação de jogadores e portfolio de trabalho pessoal 

Embora nascido na Etiópia, é internacional alemão em dois escalões (sub-16 e sub-18). Foi descoberto pelo scouting do Arsenal há cerca de um ano, nos E.U.A., para onde havia emigrado com a família. Começou a jogar futebol nos incógnitos Olney Rovers, no estado de Dallas, e foi aí que despertou o interesse dos gunners. Depois de um bem sucedido período de dez dias em testes, viria a assinar contrato, no dia do seu 16.º aniversário, em Janeiro de 2013. A sua valia permitir-lhe-ia uma promoção quase automática ao escalão sub-21 do Arsenal. Os relatos das boas exibições chegaram a Arséne Wenger que o incorporaria na digressão asiática de preparação da temporada 2013/2014, permitindo-lhe a estreia na equipa principal.

 

É um médio de posse, com um refinado toque de bola e discernimento de estratega. Criativo e com critério no passe, revela aptidões próprias de um médio-centro puro, de jogo escorreito, bem definido e simples. Faz bem a leitura dos momentos do jogo, explorando o passe longe a preceito, em alternativa à congénita predisposição para o passe curto. Ainda lhe falta a cultura posicional de um médio de futebol moderno, sobretudo na transição defensiva, mas faz valer o seu futebol gourmet nos momentos de controlo de jogo e de posse de bola. É rápido a pensar, ágil e sereno. Tem pedigree de craque. Apontam-lhe um porvir na peugada de Fabregas e tem tudo para ser um dos grande médios da próxima década. Tem ADN de médio-centro, mas pode ser usado como interior ou, na evolução das suas qualidades, tornar-se um médio de chegada à zona de finalização.